Declaração na Justiça Eleitoral mostra que Botelho perdeu metade do patrimônio em 10 anos na política

Declaração na Justiça Eleitoral mostra que Botelho perdeu metade do patrimônio em 10 anos na política

O valor, que em 2014 era de R$ 7,9 milhões, agora está estimado em R$ 3,3 milhões

Conteúdo/ODOC – O presidente da Assembleia Legislativa e pré-candidato a prefeito de Cuiabá, Eduardo Botelho (União Brasil), declarou que seu patrimônio diminuiu em mais da metade nos últimos 10 anos. O valor, que anteriormente era de R$ 7,9 milhões, agora está estimado em R$ 3,3 milhões, uma queda de 58%.

Essas informações foram atualizadas nesta quinta-feira (8) pelo Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE-MT) na página destinada aos registros de candidaturas. Os dados apresentados à Justiça indicam uma redução progressiva do patrimônio.

Em 2018, quando concorreu à reeleição como deputado estadual, Botelho informou um patrimônio de R$ 6,6 milhões, representando uma perda de aproximadamente R$ 1,3 milhão em comparação a 2014. Em 2022, ao disputar o cargo novamente, ele declarou que a perda foi mais acentuada, em torno de R$ 2 milhões, reduzindo seu patrimônio para R$ 4,6 milhões.

Agora, dois anos depois, uma nova queda foi registrada, semelhante à de seis anos atrás, com uma perda de R$ 1,3 milhão. Essa mudança resultou na estimativa atual de R$ 3,3 milhões. Segundo o DivulgaCand, uma plataforma gerida pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a maior parte do patrimônio de Botelho está concentrada em imóveis e ações, sendo aproximadamente R$ 995 mil em quatro imóveis e R$ 2,2 milhões em ações.

Concorrente de Botelho, conforme noticiado pelo portal O Documento, Lúdio Cabral (PT) teve um crescimento patrimonial em 2 anos.

Comparando com 2012, quando Lúdio concorreu pela primeira vez ao cargo de prefeito, seu patrimônio cresceu R$ 434,8 mil, um aumento de 250%. Em relação a 2022, ano em que foi reeleito como deputado estadual, o aumento foi de R$ 363,9 mil, ou 148,6%.

A divulgação de patrimônio e valores bancários é uma exigência da Justiça Eleitoral para o registro de candidatura. Os valores informados pelos pré-candidatos são verificados junto à Receita Federal, e qualquer discrepância pode resultar na rejeição do pedido.

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