Ministério da Fazenda divulga lista de bets autorizadas a operar no Brasil; veja quais

Ministério da Fazenda divulga lista de bets autorizadas a operar no Brasil; veja quais

O Ministério da Fazenda divulgou na noite desta terça-feira (1º) a lista de bets autorizadas a atuar dentro do país.

As empresas de apostas esportivas tinham até o começo deste mês para pedir autorização à pasta para operar no Brasil.

A Secretaria de Prêmios e Apostas do Ministério da Fazenda (SPA-MF) liberou duas listas, uma das empresas autorizadas a operar em escala nacional e uma daquelas permitidas para alguns estados.

Na lista nacional, foram contempladas 89 empresas, operando um total de 193 bets.

Já na dos estados, foram listadas seis empresas com seis bets.

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As listas ainda podem ser atualizadas a depender de outros estados enviarem ao Ministério da Fazenda as listas de bets autorizadas em seus respectivos territórios.

A medida faz parte de um esforço da equipe econômica para regular o mercado e mitigar o que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, chamou de “problema social grave”.

“A medida proporciona mais segurança para a sociedade e para as empresas que querem operar adequadamente no Brasil. Com isso, protegemos a saúde mental e financeira dos jogadores”, ressaltou Regis Dudena, secretário de Prêmios e Apostas, na nota de divulgação do Ministério.

Os sites que não foram contemplados na lista não terão mais permissão para atuar no Brasil, e suas respectivas conexões serão desligadas no país.

Eles serão mantidos no ar por mais dez dias para que os apostadores possam realizar o saque de valores que ainda estejam nessas plataformas.

O pedido por si só, não era suficiente para que as empresas passassem a operar tranquilamente no país, uma vez que as empresas ainda precisavam se adequar a uma série de normas aprovadas ao longo dos últimos meses.

Mais cedo, em entrevista na portaria da Fazenda, Haddad disse que a divulgação da lista atrasou por conta de uma análise sobre irregularidades das bets que haviam feito o pedido de operação.

Segundo o ministro, era melhor que essas empresas já tivessem seus pedidos indeferidos agora para poder agilizar o trabalho da Fazenda. Haddad justificou que isso requeria uma análise minuciosa para que não houvesse complicações judiciais posteriores.

Matheus Augusto

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