Veja quem são os servidores afastados por esquema de R$ 11,3 milhões no DAE de Várzea Grande
Conteúdo/ODOC – Quinze servidores do Departamento de Água e Esgoto de Várzea Grande (DAE) foram afastados das funções na Operação Gota d’Água, deflagrada pela Delegacia Especializada de Combate à Corrupção (Deccor), na manhã desta sexta-feira (20).
Entre eles está o diretor comercial do Departamento de Água e Esgoto (DAE), Alessandro Macaúbas Campos, que foi preso. (Veja lista completa abaixo).
A ação apura um esquema de fraudes na autarquia, que teria gerado um prejuízo mínimo de R$ 11,3 milhões. Entre os presos também está o vereador e candidato à reeleição, Pablo Pereira (União), que foi afastado do mandato.
No total, foram cumpridos 123 mandados judiciais, expedidos pelo Juízo do Núcleo de Inquéritos Policiais de Cuiabá (Nipo).
Veja quem são os servidores afastados:
Alessandro Macaúbas Leite de Campos – diretor comercial
Leandro Humberto de Araujo – gerente comercial
Mario Sales Rodrigues Junior – coordenador comercial
Anderson Kleiton Correa Botelho – atendente comercial
Aguinaldo Lourenço da Costa Silva – ouvidor
Cintia Izabel Felfili – agente de saneamento/auxiliar de serviços de documentação, informação e pesquisa
Elizelle Fátima Gomes Moraes – auxiliar de saneamento/manutenção de rede
João Victor Ferreira de Campos – ex-servidor do DAE
Clebio Uilias Gonçalves – agente de aaneamento/auxiliar de serviços de documentação, informação e pesquisa
Anderson de Lima Barros – fiscal de corte
Edson Ribeiro dos Santos – fiscal de corte
Josiel Pereira – fiscal de corte
Giliard Jose da Silva – ex-servidor do DAE
Pedro Ferreira dos Santos
Everton da Silva
Operação Gota D’Água
A Deccor estimativa um prejuízo R$ 11,3 milhões aos cofres públicos, desde 2019. Segundo a Polícia, o montante é referente a prática em que servidores excluíram ilegalmente débitos de consumidores e também diminuíram indevidamente os valores das faturas, mediante recebimento de propina.
Auditoria apontou ainda que o grupo de servidores da DAE teria cobrado valores para realizar serviços que eram devidos aos consumidores.
“Ao que tudo indica, em qualquer ocasião que fosse possível obter valores indevidos em razão da prestação do serviço público de saneamento básico, uma significativa parte dos servidores da Diretoria Comercial do DAE não hesitava em receber os valores ilegais”, diz a Polícia Civil.