Festas populares de réveillon e carnaval são canceladas em Cuiabá

O prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) anunciou nesta quarta-feira (1°), o cancelamento das festas de réveillon deste ano e do carnaval de 2022, em Cuiabá. O motivo é os riscos da nova variante da Covid-19, a ômicron, além das pessoas que ainda não se vacinaram com nenhuma das doses.

Segundo o prefeito, a medida também foi tomada devido a uma possível terceira onda da Covid-19.

As festas de réveillon privadas também foram vetadas. Emanuel Pinheiro disse ainda que, se o cenário mudar, o decreto pode ser editado.

A festa popular de réveillon é promovida pela Prefeitura. O Réveillon popular na capital ficou suspenso por quatro anos consecutivos, entre 2012 e 2014, devido a falta de dinheiro e espaço, e foi retomado nos anos seguintes.

Em 2019, o evento também foi cancelado pois os “esforços foram direcionados para a programação de Natal”.

De acordo com a Prefeitura de Cuiabá, 20 mil pessoas com mais de 18 anos ainda não compareceram para a imunização e outras 57 mil pessoas não tomaram a segunda dose da vacina contra a Covid-19.

Além disso, tem os adolescentes e crianças entre 12 e 17 anos ainda não imunizados com a segunda dose por ainda não ter dado o prazo para a aplicação.

De acordo com o Ministério da Saúde, em Cuiabá, 431.701 pessoas já tomaram a primeira dose da vacina contra o coronavírus e 351.484 pessoas a segunda dose ou a dose única.

Pouco mais de 29 mil pessoas já tomaram a dose de reforço.

Recomendação é cancelar

A Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM) enviou um comunicado aos prefeitos de Mato Grosso recomendando que não promovam eventos que envolvam aglomeração de pessoas, como as festas populares de fim de ano e o Carnaval de 2022.

Contudo, segundo a Associação, o alerta é recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), autoridades da área de saúde pública nacional, por causa dos aumentos de casos confirmados de Covid-19 no Brasil.

De acordo com a AMM, o momento é de cuidado para evitar o descontrole das contaminações pelo novo coronavírus.

No comunicado aos prefeitos, a AMM diz que é necessário que os gestores e técnicos municipais estejam seguindo as orientações da OMS, para melhor orientar a prevenção e cuidado da população.

Matheus Augusto