Bitcoin fica abaixo dos US$ 100 mil, sem novos catalisadores para alta

Bitcoin fica abaixo dos US$ 100 mil, sem novos catalisadores para alta

O bitcoin recuou na sessão desta segunda-feira (9) ficando abaixo dos US$ 100 mil, enquanto investidores esperam novos catalisadores que possam fazer com que o ativo retome seu ímpeto de alta.

As grandes expectativas seguem com as sinalizações do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, especialmente com as nomeações de entusiastas das criptomoedas para cargos no governo.

Perto das 17h, o bitcoin caía 2,87%, a US$ 97.136, enquanto o ethereum recuava 4,73%, a US$ 3.799,72, no mesmo horário, de acordo com a Binance.

Ana de Mattos, analista técnica e trader parceira da Ripio, aponta que após atingir a máxima de US$ 104.000, o preço do Bitcoin iniciou um movimento corretivo no dia 05 de dezembro e atingiu a mínima de US$ 90.500.

No entanto, rapidamente o preço voltou a ser negociado entre as faixas de preços dos US$ 97.200 e US$ 101.555.

“Ao observar o fluxo, podemos notar que há um alto volume financeiro no topo, e caso haja a captura de liquidez antes de fazer um movimento corretivo maior, o preço do Bitcoin poderá buscar os US$ 110.000. Os suportes de curto e médio prazo estão nas áreas de valor dos US$ 94.800 e US$ 85.915”, avalia.

Susan Joseph, diretora executiva de fintech da Universidade Cornell, disse na semana passada que dois fatores poderiam apoiar uma recuperação do Bitcoin em 2025: fundos negociados em bolsa atraindo investidores institucionais e a possibilidade de os EUA adotarem a cripto como moeda de reserva sob Trump.

“Acho que há muitas evidências que sugerem que o preço continuará a subir. Há muitas pressões que impulsionam o preço neste momento, de políticas para técnicas”, acrescentou ela.

Entre notícias do setor, Binance e o PicPay fecharam parceria para que clientes possam fazer depósitos na exchange com o saldo da conta do banco digital.

O acordo busca facilitar o acesso ao mundo cripto, afirma Guilherme Nazar, vice-presidente regional da Binance para a América Latina. “Para que as criptomoedas tenham um papel ainda maior na vida das pessoas, é importante que as transações aconteçam com facilidade”, diz Nazar.

Já El Salvador espera chegar a um acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI) nas próximas duas a três semanas sobre um programa de empréstimos de US$ 1,3 bilhão em troca de mudanças no uso pioneiro do bitcoin como moeda legal e reduções nos déficits governamentais, de acordo com duas fontes próximas às negociações que informaram ao Financial Times.

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Matheus Augusto

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