Transporte de escoamento da safra terá R$ 4,5 bi de investimento
O governo federal informou nesta quarta-feira (5) que as malhas rodoviária e ferroviária responsável pelo escoamento de grãos somarão R$ 4,5 bilhões de investimentos públicos em 2025.
Desse total, R$ 2,6 bilhões serão fruto de investimentos no Arco Norte, enquanto R$ 1,9 bilhão virá de investimentos no Corredor Sul/Sudeste.
Os investimentos incluem obras de melhoria em rodovias e na construção da Ferrovia de Integração do Centro-Oeste (Fico), que abrangerá os municípios de Mara Rosa (GO) a Água Boa (MT).
- 2022: R$ 1,98 bilhão;
- 2023: R$ 3,6 bilhões;
- 2024: R$ 3,6 bilhões;
- 2025: R$ 4,5 bilhões.
Eis algumas das medidas previstas para escoar a produção de grãos em 2025:
- Restauração da BR-135/MA (em concreto), no trecho de São Mateus (MA) a Miranda do Norte (MA);
- Construção de um Ponto de Parada de Descanso em Novo Progresso, na BR-163/PA;
- Duplicação da BR-163/MT, no trecho de Diamantino (MT) a Nova Mutum (MT);
- Restauração da BR-158/PA, em Redenção (PA);
- Construção da Ferrovia de Integração do Centro-Oeste (Fico), que abrangerá os municípios de Mara Rosa (GO) a Água Boa (MT);
Arco Norte
O Ministério dos Transportes anunciou a ampliação de investimentos infraestrutura do Arco Norte para R$ 2,6 bilhões. A estimativa anterior era de R$ 2 bilhões.
Os recursos serão aplicados na melhoria da malha rodoviária, na conclusão de obras estruturantes em rodovias, na intensificação da Ferrovia de Integração Oeste-Leste 2 (Fiol 2) e na Estruturação da concessão Fico/Fiol.
Estimativas de fluxos de grãos previstos no Arco Norte:
1. BR-163: 20 milhões de toneladas;
2. BR-364: 16 milhões de toneladas;
3. BR-242: 4 milhões de toneladas;
4. BR-155/158/FNS/EFC: 11 milhões de toneladas;
5. BR-135: 9 milhões de toneladas.Corredor Sul/Sudeste
Os investimentos no setor serão ampliados para R$ 1,9 bilhões. A estimativa anterior era de R$ 1,6 bilhões.
O dinheiro será investido na melhoria da malha rodoviária, na concessão de cinco trechos rodoviários, na conclusão de obras estruturantes e na recuperação da Malha do Rio Grande do Sul, além da intensificação da Fico.
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