Assaí tem lucro ajustado de R$ 430 mi no 4º tri
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O grupo de atacarejo Assaí registrou crescimento de 44,8% no lucro líquido ajustado do quarto trimestre de 2024 na comparação com o mesmo período do ano anterior, para R$ 430 milhões, informou a companhia nesta quarta-feira (19).
O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado do trimestre aumentou 14,1% na mesma comparação, para R$ 1,64 bilhão. No ano, o lucro subiu 8,3% ante 2023, enquanto o Ebitda ajustado cresceu 16,8% na mesma base. Os dados adotam a norma internacional IFRS-16.
Desconsiderando esses efeitos, o Ebitda ajustado do quarto trimestre totalizou R$ 1,29 bilhão, avanço de 15,7% ano a ano, enquanto o lucro líquido foi de R$ 474 milhões, 38,2% superior a um ano antes, conforme relatório de resultados.
A empresa reforçou sua projeção de inaugurar 10 lojas em 2025, com guidance de investimentos até R$ 1,2 bilhão. Antes da revisão em outubro, motivada pelas recentes altas da taxa Selic e as expectativas sobre juros, o Assaí estimava abrir 20 lojas.
Em 2024, foram inauguradas 15 lojas (incluindo 2 lojas convertidas), número dentro do esperado pela companhia. O Assaí tem desacelerado a abertura de novas unidades, à medida que busca reduzir sua alavancagem financeira após um período de forte expansão.
Ao final do quarto trimestre, a relação entre dívida líquida e Ebitda do Assaí estava em 3,04 vezes — em linha com a orientação de encerrar o ano com alavancagem abaixo de 3,2 vezes — ante 3,8 vezes um ano antes. Para o final deste ano, espera-se patamar de 2,6 vezes.
Para 2026, o presidente do Assaí, Belmiro Gomes, disse à Reuters que a companhia espera avaliar uma projeção para a alavancagem no fim do primeiro trimestre.
“Até para ver como começa o ano de 2025. O Brasil é sempre emocionante nos começos de ano, sempre tem as turbulências.”
O Assaí tem previsão de abrir cerca de 20 lojas em 2026, mas o CEO sinalizou que esse número deve ser menor.
“(É) possível que nós façamos uma revisão do número de 2026. A gente tem um indicativo de 20 lojas e isso deve ser reduzido para um patamar similar ao de 2025”, afirmou.
Gomes acrescentou que o fluxo nas lojas da companhia em janeiro e início de fevereiro tem apresentado “tendência similar ao quarto trimestre de 2024”, mas sem detalhar.
O grupo encerrou o último trimestre do ano passado com receita líquida de R$ 20,16 bilhões, um crescimento de 9,5% ano a ano, com a margem bruta 0,2 ponto percentual maior, em 16,9%.
A companhia atribuiu o resultado à performance de novas lojas, além do aumento da inflação alimentar no trimestre, que contribuiu para o desempenho das vendas “mesmas lojas” (+4,4%), “mesmo diante da pressão no poder de compra da população e maior competitividade”.
A rede de atacarejo também mencionou uma rápida e constante adaptação de sortimentos e serviços, além da “evolução contínua” do modelo de negócios e da experiência de compra como impulsionadores da receita, que cresceu 11% em 2024 ante 2023.
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