Bitcoin fecha em alta e beira os US$ 100 mil, impulsionado por CPI dos EUA
O bitcoin fechou em alta nesta quarta-feira (15), ficando pouco abaixo dos US$ 100 mil, mas sem ímpeto suficiente para retomar a marca nesta sessão. O grande catalisador foi a divulgação dos dados do índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) americano de dezembro.
O alívio no indicador de inflação ofereceu perspectivas de que o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) possa ter uma postura mais branda ao longo de 2025, algo que vem influenciando o ativo.
Segundo a Binance, o bitcoin avançava 3,41%, a US$ 99.792,00, por volta das 17h00 (de Brasília). Já o ethereum subia 6,92%, a US$ 3.438,82.
Embora a inflação global tenha subido e ficado acima das expectativas de 2,8%, a inflação subjacente, que exclui os preços dos produtos energéticos e dos produtos alimentares, diminuiu.
Em resposta, os futuros de taxas de juros mostraram maiores chances de múltiplos cortes nas taxas este ano, o que é positivo para os investidores em criptomoedas.
A alta das criptomoedas foi um tanto prejudicada no último mês, à medida que os investidores se preocupavam com o risco de o Fed manter as taxas de juros mais altas por mais tempo.
Os preços das criptomoedas normalmente sofrem quando as taxas de juros são elevadas porque os altos custos dos empréstimos tornam os investimentos mais arriscados, como as cripto, menos atraentes.
A “discrição” nos movimentos de preços “pode definir a maior parte do valor dos ativos digitais durante a próxima semana ou depois”, disse Geoffrey Kendrick, do Standard Chartered, em nota.
As expectativas de notícias cripto positivas após a posse presidencial de Donald Trump em 20 de janeiro “parecem grandes”, diz ele. Neste cenário, se o Bitcoin cair abaixo de US$ 90.000, poderá chegar a US$ 80.000. Por sua vez, o Standard Chartered espera que o bitcoin atinja US$ 200.000 até o final de 2025 devido à postura pró-cripto de Trump.
Quais são as melhores opções para investir em 2025?