Bolsas da Ásia fecham majoritariamente em alta após sinais de apoio da China e Coreia do Sul

Bolsas da Ásia fecham majoritariamente em alta após sinais de apoio da China e Coreia do Sul

As bolsas da Ásia fecharam majoritariamente em alta nesta terça-feira (10), após os governos de China e Coreia do Sul terem prometido implementar medidas para apoiar seus respectivos mercados.

Apesar disso, o entusiasmo inicial nos negócios chineses perdeu fôlego ao longo da sessão e o índice referencial de Hong Kong terminou no vermelho.

O índice Xangai Composto encerrou a sessão com ganho de 0,59%, a 3.422,66 pontos, enquanto o menos abrangente Shenzhen Composto subiu 0,87%, a 2.075,17 pontos.

O pregão na China continental já havia fechado ontem quando o principal órgão do país asiático divulgou comunicado em que se compromete a adotar uma política fiscal “mais proativa” e uma postura monetária “moderadamente frouxa” em 2025.

O anúncio chegou a tempo de impulsionar Hong Kong a uma valorização de quase 3%, mas hoje a praça não teve força para sustentar o ímpeto forte. No fim, o índice Hang Seng fechou em baixa de 0,50%, a 20.311,28 pontos.

Em Seul, o índice Kospi pôs fim a uma sequência de quatro dias de perdas e saltou 2,43%, a 2.417,84 pontos. O ministério das Finanças da Coreia do Sul revelou planos de injetar mais 70 bilhões de wons no mercado acionário local até o fim desta semana, após já ter mobilizado 30 bilhões de yuans.

O objetivo é conter a volatilidade deflagrada pela crise política instaurada pela controversa decisão do presidente do país, Yoon Suk Yeol, de decretar lei marcial temporariamente.

Em Tóquio, o Nikkei avançou 0,53%, a 39.367,58 pontos, sob apoio de Renesas Electronics (+4,23%) e Sony Group (+4,12%). Por outro lado, o Taiex, de Taiwan, caiu 0,64%, a 23.125,08 pontos.

O papel da TSMC caiu 0,93%, após a fabricante de chips informar desaceleração das vendas em novembro.

Na Oceania, o índice S&P/ASX 200, de Sydney, caiu 0,36%, a 8.393,0 pontos. O banco central da Austrália, conhecido como RBA, manteve juros em 4,35% ao ano, mas reforçou estar confiante de que a inflação caminha de forma sustentável em direção à meta.

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Matheus Augusto

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