Chapa pró-Abilio tem 12 votos para presidência na Câmara, afirma Michelly Alencar

Chapa pró-Abilio tem 12 votos para presidência na Câmara, afirma Michelly Alencar

Segundo a vereadora, atualmente a disputa está centralizada entre dois grupos no Legislativo Municipal

Conteúdo/ODOC – A chapa 100% feminina defendida pelo prefeito eleito Abilio Brunini (PL) tem 12 votos confirmados para a próxima presidência da Câmara de Vereadores de Cuiabá. A afirmação é da vereadora Michelly Alencar (União Brasil).

Segundo a vereadora, atualmente a disputa está centralizada entre dois grupos no Legislativo Municipal. Um formado substancialmente pela base do atual prefeito  Emanuel Pinheiro (MDB) e outro composto por vereadores da oposição e novatos.

“O grupo que tem um líder, que é o Jeferson, que a chapa é da base do prefeito Emanuel Pinheiro e a gente, a outra que seria para a composição feminina, que são vereadores alinhados com Abilio, que são os de oposição ao Emanuel e que querem fazer uma mesa diferente, uma gestão diferente, temos duas possibilidades. Uma (chapa) dos aliados do Emanuel e uma outra que são os vereadores de oposição, junto com os novatos que tem chance de fazer história”, explicou Alencar, durante entrevista à Rádio CBN Cuiabá nesta sexta-feira (22).

Segundo a parlamentar, que foi reeleita na capital, esse grupo composto por ela tem 12 votos fixos, dos 27 da Câmara, com chance de aumentar mais.

“Tem votos suficientes para os lados? Não podemos dizer pois as coisas mudam até um dia antes da eleição, mas hoje temos 12 votos com a gente na perspectiva de que até o final a gente amplia para 14 ou até um pouco mais para conseguir uma margem de segurança”, destacou.

A chapa 100% feminina foi aventada inicialmente pelo prefeito eleito Abilio Brunini, que anteriormente havia citado não interferir na Câmara Municipal. Ao indicar a chapa 100% feminina e a vereadora novata Paula Calil (PL) como presidente, Brunini justificou sua ação afirmando que um grupo de oposição, inclusive financiado por uma facção criminosa, estaria se mobilizando para prejudicar seus dois primeiros anos de mandato.

Questionada sobre essa interferência do prefeito, Michelly destaca que não atrapalha em nenhuma forma, mas sim que fortalece e encoraja essas mulheres.

“Se ele não tivesse tomado essa frente, as pessoas não teriam encabeçado a ideia de uma mesa feminina, ele deu segurança e coragem para acreditar nessa ideia e eu pensei nisso inicialmente. Mas foi realmente necessário pois se não fosse assim, talvez nós mesmos não acreditássemos e hoje eu acredito, defendo e vou defender até o final”, afirmou.

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