“Cômico e vergonhoso”, afirma Mauro sobre Emanuel dizer ser o melhor prefeito que Cuiabá já teve; vídeo

“Cômico e vergonhoso”, afirma Mauro sobre Emanuel dizer ser o melhor prefeito que Cuiabá já teve; vídeo

Governador elencou críticas à gestão municipal durante assinatura de contrato com o Hospital de Câncer [Foto – Mayke Toscano]

Conteúdo/ODOC – O governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (União), reagiu às declarações do prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), que afirmou que os cuiabanos vão sentir saudades de sua gestão após seu término. Em um discurso otimista, Emanuel declarou que a população dirá: “Volta, Nenéu! Porque você está fazendo falta”.

Mauro Mendes não poupou críticas à fala do prefeito. “Se fosse piada, daria para dar uma boa risada. É trágico, é cômico, e é vergonhoso”, afirmou o governador. A resposta vem em meio a um cenário político conturbado envolvendo a administração de Emanuel Pinheiro.

O governador ainda lembrou de um suposto calote que o gestor da capital teria dado ao Estado, que seriam de dívidas com o Hospital de Câncer de Mato Grosso (HCan). Mendes sugeriu que a administração da unidade recorra ao Poder Judiciário para reaver o passivo deixado pela gestão do emedebista.

“O governo não vai pagar a conta de gente que deu cano, que desviou dinheiro. Que o Ministério Público Estadual ou o próprio hospital possam acionar na Justiça a Prefeitura e seus responsáveis por esse calote. Imagina quantas vidas poderiam ter sido perdidas por esse calote do município de Cuiabá”, acrescentou”, disse.

Nesta quarta-feira (18), o governador  assinou o contrato com o HCan  para gestão do orçamento, que vem do SUS. O investimento para este ano será de R$ 90 milhões.

“Percebi o tamanho do caos que era o município de Cuiabá, e o caos que ele estava trazendo a uma área tão importante que é o tratamento de diagnóstico do câncer. […] Agora, ao final, por pressão, a Prefeitura passou para o Estado gerenciar. Há que se dizer que desde 2018, segundo nos foi informado pela secretaria e pelo próprio hospital, o município de Cuiabá não colocava R$ 1. Ele recebia dinheiro dos entes estaduais e federais e repassava, e mesmo assim deu calote, não repassou, atrasou e complicou a gestão do hospital durante esses anos todos”, completou.

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