Dívida dos Estados: “Espero que vetos de Lula caiam no Senado“, diz Zema

Dívida dos Estados: “Espero que vetos de Lula caiam no Senado“, diz Zema

Em entrevista à CNN, o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), comentou o programa de renegociação da dívida dos estados com a União.

A proposta institui o Programa de Pleno Pagamento de Dívidas dos Estados (Propag) para a renegociação dos mais de R$ 760 bilhões em dívidas das unidades federativas com a União.

Cerca de 90% do valor corresponde a dívidas de quatro estados: Goiás, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul.

O governador de Minas Gerais expressou sua expectativa de que os vetos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sejam derrubados no Congresso Nacional e alertou para uma “situação de calamidade” caso não seja estabelecido um pagamento viável para os estados.

“Espero que os vetos de Lula caiam no Senado”, disse Zema.

 

 

Críticas à taxa de juros

O projeto estabelece o pagamento da dívida em até 30 anos, corrigido pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – atualmente em 4,5% ao ano – mais uma taxa que varia entre 2% a 4%, a depender do acerto feito na hora do contrato. Hoje, os juros são de 4% mais o IPCA ou a Selic (atualmente em 12,25% ao ano).

O governador criticou a taxa de juros proposta pela União, classificando-a como inviável.

“O que a União quer cobrar é uma taxa de juros que não é factível, que não é viável. Já foi demonstrado no passado isso”, afirmou Zema.

Ele condicionou a adesão de Minas Gerais ao programa à queda dos vetos presidenciais.

Visão econômica de Minas Gerais

Zema também destacou a importância econômica de Minas Gerais e afirmou que o estado foi responsável por um terço do saldo comercial do Brasil no ano anterior.

O governador mineiro fez um alerta sobre as consequências futuras caso não haja uma solução adequada para a dívida dos estados.

Zema prevê um “cenário muito sombrio” e alertou que, sem uma visão de longo prazo, a União poderá ser forçada a intervir nos estados, o que resultaria em custos ainda maiores.

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Matheus Augusto

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