“Faltam 5 assinaturas”, celebra Wellington sobre pedido de impeachment de Moraes
Conteúdo/ODOC – O senador licenciado Wellington Fagundes (PL) comemorou o progresso na coleta de assinaturas para o pedido de impeachment do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. Segundo Fagundes, faltam apenas cinco assinaturas para que a maioria do Senado se posicione a favor do pedido.
Até o momento, 36 senadores já manifestaram apoio à iniciativa. A oposição busca alcançar 41 assinaturas para pressionar o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), a dar andamento ao processo.
A denúncia que fundamenta o pedido foi revelada pela Folha de S. Paulo e alega que Moraes teria utilizado o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para conduzir investigações contra bolsonaristas de forma “extraoficial”. Embora Wellington Fagundes esteja atualmente licenciado, sua suplente, Rosana Martinelli (PL), assinou o requerimento em seu lugar.
“Agora só faltam cinco senadores para assinarem o pedido de impeachment contra o ministro Alexandre de Moraes. Assim, seremos maioria no Senado. Esse pedido reforça o apelo de milhões de brasileiros que também assinaram o protocolo. Esperamos que este pedido seja admitido e tramite o mais rápido possível!”, afirmou Fagundes em publicação nas redes sociais.
Senadores de Mato Grosso divididos
Dos três senadores de Mato Grosso que estão em exercício, apenas Rosana Martinelli aderiu ao pedido de impeachment. Jayme Campos (União Brasil) e Margareth Buzetti (PSD) ainda não se posicionaram oficialmente. Buzetti afirmou estar sob pressão e relatou ser alvo de “fake news” promovidas por militantes de direita.
Além de Martinelli, outros sete deputados federais de Mato Grosso também assinaram o requerimento, embora a decisão final sobre o impeachment seja de competência exclusiva do Senado.
De acordo com levantamento divulgado por líderes do PL, dos 81 senadores, 36 já assinaram o pedido, 29 ainda estão indecisos e 16 se declararam contrários à proposta. Mesmo que a oposição alcance as 41 assinaturas, esse número não garante a abertura imediata do processo de impeachment, mas pode intensificar a pressão sobre o presidente do Senado para “destravar” a tramitação.