Governador de MT Participa de Encontro em Brasília sobre Amazônia e Pantanal e espera que ações discutidas para combater queimadas sejam colocadas em prática

Governador de MT Participa de Encontro em Brasília sobre Amazônia e Pantanal e espera que ações discutidas para combater queimadas sejam colocadas em prática

O governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (União), expressou nesta segunda-feira (23) suas expectativas em relação às medidas debatidas entre os estados da Amazônia Legal e do Pantanal em Brasília, visando minimizar os impactos das queimadas durante a seca.

Ele criticou a ausência de soluções práticas provenientes da capital federal, alertando para o risco de que mais uma iniciativa se torne um “Frankenstein” — termo que usou para descrever ações ineficazes implementadas sem considerar as realidades locais.

“Entre sinalizar uma intenção e realmente construir uma solução efetiva, existe um longo caminho. Precisamos evitar criar novos ‘Frankensteins’. Já está claro que decisões tomadas em Brasília, sem levar em conta as especificidades das regiões, falharam no passado e provavelmente falharão no futuro”, afirmou o governador.

Mauro Mendes defende a necessidade de sinergia entre os estados, propondo unidades descentralizadas e o compartilhamento de recursos como uma abordagem mais eficaz no combate aos incêndios. Ele enfatizou que o foco deve ser a efetividade das medidas, e não apenas encontros que resultem em “mensagens simbólicas”.

“Neste momento, precisamos de mais efetividade e objetividade. Reuniões que apenas enviam sinais não resolvem o problema real das queimadas”, declarou o governador.

Mendes também destacou que Mato Grosso se preparou antecipadamente para o período de queimadas, lançando seu plano de combate aos incêndios em março deste ano. No entanto, ele observou que as condições climáticas severas, como a estiagem prolongada, dificultaram o controle das chamas. Apesar dos esforços do governo estadual, o governador sugeriu que uma discussão mais ampla em nível nacional poderia ter ocorrido antes, o que poderia ter aprimorado a resposta às queimadas.

Matheus Augusto

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