Governo percebe desaceleração da economia, diz secretário da Fazenda
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O secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, disse nesta segunda-feira que o governo tem percebido uma desaceleração da economia brasileira, acrescentando que é natural que 2025 tenha crescimento um pouco inferior do que os dois anos anteriores.
Falando em evento da Câmara Americana de Comércio para o Brasil (Amcham Brasil), em São Paulo, Durigan ainda afirmou que a política monetária, com o Banco Central atualmente em um ciclo de alta nos juros, é um fator importante e desafiador para o crescimento econômico.
“A gente já tem percebido uma desaceleração da economia, os dados do Caged do fim do ano, alguns dados de janeiro e de fevereiro têm apontado para isso. É natural que 2025 tenha crescimento um pouco inferior ao que a gente viu nos dois anos anteriores”, disse.
Uma desaceleração da atividade tem sido colocada por autoridades da equipe econômica do governo como fator importante para um arrefecimento da inflação, o que poderia levar o Banco Central a afrouxar os juros básicos.
Ao analisar o tema, no entanto, o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, tem adotado postura cautelosa, defendendo que a autarquia tenha tempo para avaliar se dados recentes apontam para uma tendência de resfriamento da economia ou apenas uma volatilidade.
Durigan ressaltou que um dos desafios para este ano é o de ter “mais calmaria” no câmbio e nas expectativas de mercado.
No evento, ele reafirmou que o governo vem promovendo um ajuste fiscal e seguirá atuando para que chegue ao fim do atual mandato, em 2026, com grau de investimento em agências de classificação de risco e com superávit primário nas contas públicas.
Reforma do IR
O secretário ainda ressaltou que a reforma do Imposto de Renda a ser apresentada pelo governo será tecnicamente factível e deve preservar o equilíbrio fiscal.
O texto trará uma isenção para quem recebe até R$5mil. Como contrapartida, haverá um imposto mínimo de até 10% sobre a fatia mais rica da população, disse Durigan.
Durigan voltou a afirmar que o texto da reforma vai considerar o que já é pago pela pessoa jurídica para que “a empresa correta” não seja excessivamente onerada, ao passo que um sócio de uma companhia que tenha tributação muito abaixo da média deverá ser cobrado.
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