Juiz cita gravidade do crime e mantém prisão de acusados de matar venezuelano na rodoviária

Conteúdo/ODOC – A Justiça negou soltar Luciano Sebastião da Costa e Alvacir Marques de Souza, acusados de espancar o venezuelano Hidemaro Ivan José Sanches Camacho, de 40 anos, até a morte, no Terminal Rodoviário de Cuiabá, no dia 4 de fevereiro.
A decisão é assinada pelo juiz Moacir Rogério Tortato, da 12º Vara Criminal da Capital, e foi publicada na última semana.
A defesa de Luciano argumentou a ausência dos requisitos autorizadores da medida e necessidade de tratamento médico adequado diante do acometimento de doença grave.
Já a defesa de Alvacir, alegaram a inexistência dos requisitos da prisão cautelar.
Na decisão porém, o magistrado citou a gravidade do crime e a necessidade de preservar a ordem pública.
Em relação ao Luciano, que alegou tratamento de saúde, o juiz solicitou informações sobre o tratamento médico.
“Ex positis, em consonância ao parecer ministerial e, persistindo os requisitos motivadores da custódia cautelar, consistentes na prova da existência do crime, indício suficiente de autoria e de perigo gerado pelo estado de liberdade do autuado, indefiro os pleitos de liberdade provisória (revogação da prisão preventiva), formulado pelos acusados, para assegurar a ordem pública”, decidiu o magistrado.
Além Luciano e Alvacir, também estão presos pelo crime Jonas Carvalho e Oliveira e Dhiego Érik da Silva Ferreira.
Eles respondem por homicídio qualificado por motivo torpe, meio cruel e recurso que dificultou a defesa da vítima.
O caso
O crime foi filmado por câmeras de segurança do terminal, e mostram que a vítima, que estava em surto, segundo a Polícia, tentou fugir do quarteto. Quando chegou à plataforma, ele tropeçou e caiu
Em seguida, Hidemador foi alcançado pelos seguranças, cercado e brutalmente espancado por alguns minutos. Na gravação, ainda é possível observar o momento em que ele foi chutado.
Depois da sessão de espancamento, o venezuelano foi deixado no chão, com um corte extenso na cabeça, que sangrava. Apesar de ter sido socorrido e encaminhado ao Hospital Municipal de Cuiabá (HMC), ele resistiu aos ferimentos e morreu.
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