Porto de Itaqui terá investimento de RS 1,1 bilhão na ampliação de terminal de grãos
Localizado em São Luís, o Porto de Itaqui receberá investimentos de R$ 1,1 bilhão na terceira fase de expansão do Terminal de Grãos do Maranhão (Tegram).
O projeto, que foi aprovado pelo Ministério de Portos e Aeroportos, elevará a capacidade de movimentação de grãos dos atuais 15 milhões para 23,5 milhões de toneladas por ano — principalmente de soja, milho e farelo de soja.
Um novo berço de atracação será construído no terminal, reforçando a posição de Itaqui como maior ponto de escoamento do chamado Arco Norte.
A ampliação do Tegram permitirá atender à crescente demanda do agronegócio nas regiões de Maranhão, Piauí e Tocantins (conhecidas como Mapito), além de áreas do nordeste de Mato Grosso, Goiás e Bahia.
“Essa expansão consolida nosso compromisso de liderar [no Porto de Itaqui] não apenas em exportações, mas também em práticas que respeitam o meio ambiente e projetam o Maranhão como referência nacional e internacional”, disse o governador Carlos Brandão (PSB).
A aprovação final do projeto de expansão ainda da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq).
O Consórcio Tegram-Itaqui, que opera o terminal, é formado por quatro grupos: Terminal Corredor Norte (TCN), Viterra Logística e Terminais Portuários, Corredor Logística e Infraestrutura (CLI) e ALZ Grãos (Amaggi, Louis Dreyfus Company e Zen-Noh Grain Terminais Portuários).
Ações ambientais
Além de sua relevância para o agronegócio, o Porto do Itaqui é reconhecido pelo trabalho na área ambiental e pela liderança no estabelecimento da Aliança Brasileira para Descarbonização de Portos.
A aliança, coordenada pelo Maranhão, promove ações de sustentabilidade e inovação entre portos públicos e privados, empresas de energia, startups e universidades.
De acordo com o governo maranhense, o Porto de Itaqui já implementou as seguintes iniciativas de sustentabilidade:
– Troca gradual da frota de veículos a combustão por elétricos e híbridos até 2026.
– Substituição de gasolina por etanol na frota do porto.
– Projeto OPS (Onshore Power Supply), com oferta de energia limpa aos navios atracados.
– Contratação de ônibus com tecnologia Euro 6 para transporte dos funcionários, reduzindo as emissões de poluentes.
– Premiação ambiental para empresas que adotam práticas responsáveis no complexo portuário.
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