Presidente da ALMT Max não vê vantagem em ampliar sessões e que qualquer mudança dependerá da vontade da maioria dos deputados
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O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, deputado Max Russi (PSB), foi questionado sobre a possibilidade de aumentar o número de sessões plenárias, atualmente limitadas a um dia por semana. Em sua resposta, ele enfatizou que qualquer mudança dependerá da vontade da maioria dos deputados.
Russi destacou que, em sua visão, não é a quantidade de sessões que determina a eficácia do trabalho legislativo, mas sim a atuação das comissões permanentes da Assembleia. “Estou disposto a atender o que a maioria decidir, mas acredito que mais sessões não necessariamente resultam em maior produtividade. O que realmente fortalece o trabalho parlamentar e dá voz à população é o esforço das comissões”, afirmou.
Ele observou que, segundo o regimento da Casa, os cidadãos não podem se manifestar durante as sessões plenárias. Por isso, defendia o fortalecimento das comissões, onde o debate é mais dinâmico e permite a participação de especialistas e referências nas áreas discutidas. “As sessões são o momento de debater e votar projetos, mas o verdadeiro trabalho acontece nas comissões”, explicou.
Russi também esclareceu que, no momento, não há pendências regimentais, já que não existem requerimentos, indicações ou projetos de lei aguardando votação. “Aumentar o número de sessões para fazer debates sem propostas concretas não traz benefícios à sociedade. O que ganhamos com isso?”, questionou.
Ele criticou a ideia de simplesmente aumentar o número de sessões, afirmando que isso é uma sugestão atrativa, mas que carece de praticidade. “Nas comissões, conseguimos realizar debates produtivos com especialistas e, a partir disso, desenvolver projetos relevantes. A proposta de mais sessões é, na verdade, um discurso que parece bom, mas não é funcional”, concluiu Russi.
Redação JA/ Foto: reprodução