TJ apura envolvimento de juíza em confusão por barulho em bar na capital

TJ apura envolvimento de juíza em confusão por barulho em bar na capital

Conteúdo/ODOC – A Corregedoria-Geral da Justiça de Mato Grosso abriu um procedimento para investigar o possível envolvimento de uma juíza em uma ocorrência envolvendo o bar Cão Véio, empreendimento do chef de cozinha e jurado do programa MasterChef, Henrique Fogaça.

O caso aconteceu no último sábado (18) e ganhou destaque nas redes sociais após o empresário André Miguel Pagnoncelli, responsável por trazer o bar para Cuiabá, publicar um vídeo acusando a magistrada de ordenar sua prisão e o fechamento do estabelecimento sem a apresentação de uma ordem judicial.

Conforme a assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, o objetivo do procedimento é esclarecer se uma juíza realmente está envolvida no episódio, além de analisar as circunstâncias e a legalidade das ações relatadas.

A investigação, segundo o TJ, será conduzida de forma sigilosa, respeitando as normas legais, para proteger as partes envolvidas e garantir que o processo ocorra de maneira adequada.

“A Corregedoria reafirma seu compromisso com a imparcialidade e a transparência na apuração dos fatos, assegurando que todas as medidas cabíveis serão adotadas conforme os trâmites legais”, declarou o órgão em nota oficial.

Entenda

O bar, inaugurado na última quinta-feira (16), está localizado na Rua Coronel Otiles Moreira, no bairro Duque de Caxias, uma área predominantemente residencial.

De acordo com o empresário, a suposta juíza, que seria moradora da região, demonstrou incômodo com o barulho. Apesar disso, André afirmou que, embora houvesse uma banda ao vivo no local, não havia perturbação ao sossego público. Ele também destacou que a abordagem policial ocorreu antes das 22h, horário permitido para esse tipo de atividade.

“Agora são cinco para as 21h de sábado. Minha casa está lotada, e a Polícia chegou aqui a pedido de uma juíza, que nem é desta cidade, é de Várzea Grande. Disseram: ‘Você tem que parar ou será preso’. Eu falei que não iria parar e que poderiam me levar preso”, relatou Pagnoncelli no vídeo.

A repercussão da publicação chamou a atenção do prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), que foi até o local e interveio para resolver a situação.

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