Trump anuncia investimento de US$ 100 bi da TSMC para produção de chips

A gigante da fabricação de chips Taiwan Semiconductor Manufacturing Company planeja investir pelo menos US$ 100 bilhões para aumentar suas operações de fabricação nos EUA, anunciou o presidente Donald Trump na Casa Branca nesta segunda-feira (3), ao lado do CEO da empresa, C.C. Wei, do secretário de Comércio, Howard Lutnick, e do czar de IA e criptografia da Casa Branca, David Sacks.
O anúncio foi feito em meio a um esforço maior de Trump para incentivar investimentos na manufatura americana.
Trump disse que o investimento contribuirá para a construção de duas instalações adicionais de fabricação de chips avançados no Arizona — além das três já existentes da empresa — e deverá criar dezenas de milhares de empregos.
O anúncio de segunda-feira eleva os investimentos da TSMC nos EUA para cerca de US$ 165 bilhões, disse Trump.
“Essa é uma ação extraordinária da empresa mais poderosa do mundo. É uma questão de segurança econômica, é também uma questão de segurança nacional para nós”, disse Trump, acrescentando que isso ajudaria a TSMC a diversificar a fabricação de chips em Taiwan.
A Casa Branca já havia feito o anúncio na segunda-feira.
A TSMC é a maior fabricante de semicondutores do mundo. Seus chips alimentam inúmeros produtos de tecnologia, desde iPhones e sistemas de IA até carros e dispositivos médicos.
O anúncio foi feito no momento em que os Estados Unidos buscam conquistar uma posição mais sólida no setor global de fabricação de chips e ficar à frente da China na corrida da IA.
Trump afirmou que o investimento na TSMC e “alguns outros que estamos fazendo” poderiam levar os Estados Unidos a 40% do mercado global de fabricação de chips, embora uma meta tão ambiciosa quase certamente levaria anos para ser alcançada.
“Vamos produzir muitos chips para apoiar o progresso da IA e para apoiar o progresso dos smartphones”, disse Wei durante o evento de segunda-feira. Wei também agradeceu aos clientes da TSMC, como Apple, Nvidia, AMD e Qualcomm.
“As novas fábricas da TSMC serão o pilar fundamental de uma nova cadeia de suprimento de tecnologia centrada nos Estados Unidos”, disse um porta-voz da Nvidia em um comunicado após o anúncio, acrescentando que a empresa “utilizará totalmente a rede de fabricação global da TSMC para aumentar nossa agilidade e resiliência de suprimento”.
A TSMC é a mais recente empresa de tecnologia que promete canalizar centenas de bilhões de dólares para os Estados Unidos.
A Apple disse na semana passada que investiria US$ 500 bilhões para expandir suas instalações, fabricação e projetos nos Estados Unidos nos próximos quatro anos.
O anúncio parecia ter como objetivo ajudar a empresa a evitar novas tarifas sobre produtos importados da China, embora alguns dos esforços de investimento provavelmente já estivessem em andamento.
A Oracle, a OpenAI e a SoftBank também anunciaram em janeiro que se uniriam para criar uma nova empresa, chamada Stargate, para desenvolver a infraestrutura de inteligência artificial nos Estados Unidos. Juntas, as empresas planejam investir US$ 500 bilhões no projeto nos próximos anos.
A TSMC anunciou inicialmente um investimento de US$ 12 bilhões para construir uma fábrica de semicondutores avançados no Arizona em 2020, em meio a preocupações do primeiro governo Trump de que a dependência dos Estados Unidos em relação aos fabricantes de chips na Ásia havia se tornado uma ameaça à segurança nacional.
Mas os esforços da TSMC nos EUA receberam um grande impulso durante o mandato do presidente Joe Biden, devido à sua lei CHIPS and Science Act, que ajudou a financiar investimentos na fabricação de chips nos EUA.
Durante o mandato de Biden, a empresa disse que construiria mais duas fábricas no Arizona e aumentaria seu investimento no estado para US$ 65 bilhões, embora pelo menos uma dessas novas instalações tenha sofrido atrasos.
Os novos presidentes e os presidentes eleitos costumam fazer anúncios conjuntos com empresas sobre investimentos maciços nos EUA para promover a fabricação americana. Mas seu histórico de sucesso é misto.
Trump e a Foxconn anunciaram em 2017 uma fábrica de eletrônicos de US$ 10 bilhões em Wisconsin que deveria criar 13.000 empregos. Mas a empresa acabou abandonando a maior parte de seus planos para a instalação e os produtos de alta tecnologia que deveria construir.
Em 2021, a empresa disse que investiria apenas US$ 672 milhões em um acordo revisado que criaria menos de 1.500 empregos.
No entanto, a Foxconn disse que investiu US$ 1 bilhão no estado e ainda tem uma importante fábrica de servidores de dados com mais de 1.000 funcionários. Mas a instalação que Trump anunciou se tornou um centro de dados da Microsoft que visa treinar funcionários e fabricantes sobre a melhor forma de usar a inteligência artificial.
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