Vereadores vão acionar a Justiça para derrubar aprovação do voto secreto para a Mesa Diretora – Jornal Advogado – Em Mato Grosso

Vereadores vão acionar a Justiça para derrubar aprovação do voto secreto para a Mesa Diretora – Jornal Advogado – Em Mato Grosso

Contrários à instituição do voto secreto argumentam que mudança viola o regimento interno

Vereadores que votaram contra a proposta de voto secreto para a eleição da Mesa Diretora da Câmara Municipal de Cuiabá vão recorrer ao Judiciário para tentar derrubar a medida aprovada nesta sexta-feira (27) por 15 votos a 8. A eleição acontece na próxima quarta-feira (1) e deve ter como candidatos a presidência, Chico 2.000, que busca a reeleição, e a novata Paula Kalil, ambos do PL.

“Não é a primeira vez que ignoram o regimento interno para se favorecer aqui. A transparência nas votações é um princípio que deve ser respeitado, principalmente em um momento como esse, em que estamos tratando da eleição da Mesa Diretora. Não é a primeira vez que ignoram o regimento interno para se favorecer aqui. E a gente vai tomar as medidas cabíveis para que isso não fique em vão”, destaca Maysa Leão (Republicanos).

Felipe Corrêa (PL), disse que o Projeto de resolução que estabelece o voto secreto só poderia ser apreciado em sessões ordinárias e não em extraordinárias. Já Dilemário Alencar (União Brasil) alegou que a votação deveria ser em maioria absoluta, ou seja, obter 17 votos favoráveis.

O texto aprovado apresenta alterações ao Artigo 22 do Regimento Interno da Câmara Municipal de Cuiabá, que legisla sobre a eleição da Mesa Diretora. Atualmente, a escolha para os membros é feita de forma nominal, através de chamada oral, dos parlamentares e em ordem alfabética

Opositores consideram o projeto uma manobra para beneficiar a candidatura à reeleição do atual presidente, Chico 2.000, e também por ser votado nas vésperas na eleição. Já os apoiadores da candidatura do atual presidente afirmam que o voto secreto garante a independência da Casa, devido à ‘interferências’ do prefeito eleito Abilio Brunini (PL) nas discussões sobre o pleito.

Votos contrários

Cezinha Nascimento (União)

Dilemário Alencar (União)

Eduardo Magalhães (Republicanos)

Fellipe Corrêa (PL)

Michelly Alencar (União)

Marcrean Santos (MDB)

Robinson Cireia (PT)

Sargento Joelson (PSB)

Votos favoráveis

Adevair Cabral (Solidariedade),

Chico 2000 (PL)

Demilson Nogueira (PP)

Dídimo Vovô (PSB)

Jeferson Siqueira (PSD)

Kássio Coelho (Podemos)

Lilo Pinheiro (PP)

Luiz Fernando (União)

Marcos Brito Júnior (PV)

Mário Nadaf (PV)

Rogério Varanda (MDB)

Sargento Vidal (MDB)

Wilson Kero Kero (PMB)

Não votaram

Maysa Leão (Republicanos)

Renivaldo Nascimento (PSDB)

Rodrigo Arruda e Sá (PSDB)

Matheus Augusto

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