Muita expectativa e pouco futebol. Assim foram os primeiros 90 minutos da disputa entre Atlético e Boca Juniors, nas oitavas de final da Copa Libertadores. A partida desta noite, na Bombonera, em Buenos Aires, foi de poucas emoções e muitas reclamações com a arbitragem, que anulou um gol dos donos da casa após auxílio do VAR. No fim, 0 a 0 no placar. Tudo ficou para o confronto da próxima semana, no Mineirão.
Apesar de ter conseguido o empate como visitante, o resultado não foi dos melhores para o Galo. A Copa Libertadores tem a vantagem do gol fora de casa em seu regulamento. Desta forma, o Atlético precisará do triunfo no segundo jogo para se classificar. Novo empate sem gols levará a decisão para os pênaltis. Qualquer outro resultado vai dar aos argentinos a vaga na próxima fase.
A decisão da vaga nas quartas de final da Copa Libertadores será na próxima terça-feira, às 19h15, no Mineirão.
Antes, o Galo tem jogo pelo Campeonato Brasileiro. No próximo sábado, às 19h, o Galo visita o Corinthians na Neo Química Arena.
O jogo
O técnico Cuca escalou o Atlético com três zagueiros – Nathan Silva, Réver e Junior Alonso. O paraguaio atuou como lateral-esquerdo, enquanto Dodô ficou no banco de reservas. No meio-campo, Nacho Fernández foi titular.
O Atlético dominou a posse de bola no primeiro tempo. Mas ela foi, na maior parte do tempo, no campo de defesa alvinegro, com troca de passes em busca de espaços para acionar jogadores mais ofensivos. Alonso, pela esquerda, apareceu livre em alguns momentos, mas foi pouco acionado.
O Boca deu espaço para o Atlético trocar passes entre os defensores, deixando a marcação a partir da intermediária. Em alguns momentos, os argentinos subiam as linhas e obrigavam o Galo a sair no chutão.
O primeiro tempo foi de pouca animação até o terço final. Junior Alonso foi driblado duas vezes pelo lado esquerdo da área. No cruzamento, Nathan Silva e Réver tentaram, mas não conseguiram cortar, e Diego González abriu o placar.
O lance gerou muita reclamação dos jogadores do Atlético, porque Nathan Silva foi empurrado na disputa aérea com Briasco. Depois de quase sete minutos de muita discussão e análise do VAR, o gol do Boca Juniors foi anulado, para alívio dos alvinegros.
O fim da etapa inicial foi quente. Hulk, em arrancada, chutou nas mãos do goleiro. Já Weigandt, em finalização de cabeça, obrigou Everson a fazer grande defesa.
Os dois times voltaram para o segundo tempo tentando atacar mais, mas ambas as equipes seguiram com dificuldades para entrar na área adversária. Após metade de uma etapa com poucas ações, Cuca mexeu na equipe alvinegra. Saíram Allan, Zaracho e Savarino para as entradas de Jair, Vargas e Dylan, respectivamente. O Boca também mexeu, tirando um meio-campista para a entrada de mais um atacante.
Pouco depois, Cuca foi obrigado a mexer na equipe. Réver sentiu dores após queda na área e foi substituído por Dodô. Desta forma, Junior Alonso voltou para a zaga.
Apesar das várias trocas, as duas equipes seguiram com muita luta e pouca inspiração. Jair, aos 47′, finalizou com muito perigo, mas foi só. No fim, apito final e empate sem gols na Bombonera.
BOCA JUNIORS 0 X 0 ATLÉTICO
Boca Juniors
Rossi; Weigandt, Izquierdoz, Rojo e Sández; Rolón, Medina (Orsini, 26/2°T) e González (Varela, 26/2°T); Villa, Pavón e Briasco
Técnico: Miguel Ángel Russo
Atlético
Éverson; Mariano, Nathan Silva, Réver (Dodô, 31/2°T) e Alonso; Allan (Jair, 23/2°T), Tchê Tchê, Zaracho (Vargas, 23/2°T) e Nacho Fernández (Calebe, 46/2°T); Savarino (Dylan, 23/2°T) e Hulk
Técnico: Cuca
Cartões amarelos: Marcos Rojo, 39/1°T; Matías Zaracho, 39/1°T; Pavón, 50/1°T; Allan, 20/2°T; Vargas, 44/2°T; Hulk, 50/2°T
Motivo: jogo de ida das oitavas de final da Copa Libertadores
Estádio: La Bombonera, em Buenos Aires
Data: terça-feira, 13 de julho
Horário: 19h15 (Brasília)
Árbitro: Andrés Rojas (COL)
VAR: Derlis López (PAR)