Sexto dia de operação é marcado por confronto entre policiais e grupo suspeito de aterrorizar cidade de MT e fugir para o Tocantins
As buscas pelo grupo criminoso suspeito de atacar a cidade de Confresa (MT) e fugir para o Tocantins entraram no sexto dia. Neste sábado (15), policiais trocaram tiros com criminosos na divisa do Tocantins com o estado do Pará. Não há confirmação de possíveis mortes ou prisões.
A informação sobre o confronto foi confirmada pela Polícia Militar de Mato Grosso. Após a troca de tiros, o bando teria fugido da região, que fica perto de uma perto de uma grande fazenda.
As forças de segurança informaram que os bloqueios nas estradas da divisa entre os estados foram intensificadas neste sábado, para tentar encontrar os criminosos.
Dois homens foram mortos e um foi capturado. Raul Yuri de Jesus Rodrigues, de 28 anos, é um dos mortos e Paulo Sérgio Alberto de Lima, de 48 anos, foi preso após fazer o funcionário de uma fazenda refém. O segundo morto não teve a identidade revelada.
Ainda não há informações sobre a quantidade de pessoas que fazem parte da organização. Após o primeiro embate com policiais tocantinenses, o grupo teria se dividido.
O comandante da PM, coronel Márcio Antônio Barbosa de Mendonça, informou que cerca de 350 homens de cinco estados participam da força-tarefa. Foram apreendidos durante a operação armamento de grosso calibre, milhares de munições, coletes à prova de bala, coturnos e outros materiais
Material apreendido durante força-tarefa na zona rural de Pium — Foto: Divulgação/PM
Força-tarefa
A perseguição começou no domingo (9) quando criminosos atacaram a cidade de Confresa, no Mato Grosso. Segundo a polícia, o grupo faz parte de uma quadrilha do ‘novo cangaço’. Fortemente armados, eles atiraram contra a base da PM, incendiaram pneus e veículos e tentaram assaltar uma empresa de valores, a Brinks.
Em seguida, fugiram para o Tocantins. A suspeita é que eles tenham atravessado os rios Araguaia e Javaés, em embarcações, até chegarem à Ilha do Bananal, na segunda-feira (10). Depois, tentaram afundar os barcos para não deixar rastros.
Enquanto continuavam a fuga pelo município de Pium, se depararam com uma viatura da Patrulha Rural da PM, que fazia uma ronda rotineira. Militares e suspeitos entraram em confronto. Depois disso, eles se dividiram. Um dos grupos invadiu a fazenda Agrojan, fez uma família refém e roubou veículos.
Ainda na segunda, turistas estrangeiros e funcionários do Centro de Pesquisa Canguçu, da Universidade Federal do Tocantins (UFT), tiveram que ser retirados às pressas da unidade por causa dos confrontos. Segundo informações obtidas pelo g1, os criminosos chegaram a entrar no centro de pesquisa e roubaram um barco, que foi encontrado posteriormente pela equipe policial.
Fonte: g1 Tocantins