Blitz Animal visa conscientizar a população para evitar casos de abandono e maus-tratos

Mais de 200 pessoas foram abordadas  durante iniciativa da Secretaria Adjunta de Bem-Estar Animal, que é vinculada à Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano, versando a conscientização sobre a causa animal. A ação “Blitz Animal” expôs informações sobre  maus-tratos e abandono de bichinhos e já foi desenvolvida em pontos de grande concentração de público no dia 3 de outubro, nas Praças Alencastro, da República e Ipiranga.

A iniciativa integra a “I Semana Municipal dos Animais” que  prosseguirá até o dia 7. Nesta quarta-feira (4), data em que se comemora o Dia Mundial dos Animais, a Blitz será desenvolvida nos Terminais do CPA I e CPA III.

“As pessoas foram receptivas e trocaram informações, se manifestaram dizendo que vão denunciar quando verem ações de maus-tratos com os bichinhos indefesos. Muitas pessoas interessadas em castrar os animais fizeram cadastro. Foi muito bacana”, revelou a assistente administrativo Bruna de Oliveira Souza, que atuou na Blitz juntamente com outros profissionais da Bem-Estar Animal.

A proposta da Blitz Animal é instigar a população a compreender que a responsabilidade de proteger os animais não é só do poder público, das ONGs, dos protetores independentes ou dos cuidadores. Embora estes estejam engajados na causa animal, com vontade de defender, de proteger, a população precisa ter ciência de que os animais são de responsabilidade de cada um que os adotou.

Ponderar a situação na hora de adotar um pet faz a diferença. Isso porque leva a uma avaliação sobre o poder aquisitivo e a consciência de que aquele animal vai perdurar por 10, 15 anos ainda na vida, portanto, o melhor é ponderar se tem condições efetivamente de cuidar do animal. “Existe um trabalho que fala e são dados que a gente pode utilizar para a América Latina, que 97% dos animais que estão na rua eles já tiveram lar. Ou seja, de cada 100 que nós vimos transitando, perambulando na rua, 97% já tiveram lar, eles simplesmente não brotaram do asfalto, mas em algum momento eles perderam esse elo ou foram vítimas do abandono. Muitas pessoas abrem seus portões para os animais defecarem, urinarem na rua para não sujar seus quintais. Tem pessoas que têm a capacidade de abrir o portão para o cachorro ir atrás de comida. Eu conheço casos de pessoas que abrem o portão para o animal sair de manhã e quando ela chega ela recolhe esse animal. Para quê? Para o animal poder ter acesso a comida. Isso é uma irresponsabilidade absurda. Se eu recolho um animal, eu acolho um animal na minha casa, eu tenho por obrigação zelar da sanidade, da alimentação, da água, tudo e a responsabilidade é inerente, única e exclusivamente daquele tutor que optou em adotar aquele animal”, frisou a secretária adjunta de Bem-Estar Animal, Andrea de Mello.

Portanto, o animal que busca por um lar é um animal que precisa de cuidado. Maus-tratos ele já vivenciou, o que ele demanda é por um lar feliz, uma nova vida. Ajude a cuidar dos pets.

Programação:

05/10 – 8h30 – Blitz Animal Estação Bispo e Praça Maria Taquara

07/10 – 16h – Feira de adoção Parque Tia Nair”

Matheus

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