Júlio Campos defende que obras no Portão do Inferno comecem só após Festival de Inverno

Júlio Campos defende que obras no Portão do Inferno comecem só após Festival de Inverno

Deputado teme que Chapada dos Guimarães seja prejudicada com redução de visitantes [Foto – Edson Rodrigues]

Conteúdo/ODOC – O deputado estadual Júlio Campos (UB) afirmou que apoia o pedido do prefeito de Chapada dos Guimarães, Osmar Froner, para que as obras no Portão do Inferno, na MT-251, comecem somente após o Festival de Inverno, que acontece entre os dias 15 de julho e 4 de agosto.

De acordo com Campos ao iniciar as obras durante o festival pode prejudicar o fluxo de visitantes na região. “Eu acho que é natural porque, nesse período de grande movimentação, se começar uma obra, vai atrapalhar o fluxo de pessoas subindo para Chapada ou descendo de Chapada, né? Por ocasião do festival”, disse nesta quarta-feira (3), à imprensa.

“Como o festival vai ser agora, nesse mês de julho, né? Eu acho que um mês não tem problema, inicia as obras em agosto, né? Porque aí vai ter que paralisar durante algumas horas por dia e aí complicaria o festival. Então, para evitar um maior tumulto, é preferível começar as obras no início de agosto”, completou o deputado.

A Lotufo Engenharia foi a empresa contratada para a realização das obras, com a melhor proposta financeira de R$ 29,5 milhões. O contrato e a ordem de serviço já foram assinados, e as obras devem começar até cinco dias após a emissão da licença.

O projeto de retaludamento, escolhido após estudos da Secretaria de Infraestrutura e Logística (Sinfra), prevê a remoção do maciço rochoso na curva do Portão do Inferno e a criação de taludes – cortes em forma de degraus que impedem deslizamentos de terra. A estrada será recuada em dez metros, evitando a passagem sobre o atual viaduto.

A escolha pelo retaludamento considerou vários fatores, incluindo maior segurança contra quedas de blocos e possíveis colapsos do viaduto, menor custo financeiro, execução mais rápida, menor complexidade e menor impacto socioeconômico para Chapada dos Guimarães.

Matheus

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