“Não é adequado ter parente prestando serviço para a Prefeitura”, diz Botelho sobre romper contratos da família

“Não é adequado ter parente prestando serviço para a Prefeitura”, diz Botelho sobre romper contratos da família

Pré-candidato disse que essa será uma de suas primeiras atitudes em caso de ser eleito prefeito da capital. Empresas ligadas à sua família prestam serviços ao Alencastro [Foto – JL Siqueira]

Conteúdo/ODOC – O deputado estadual Eduardo Botelho (União), pré-candidato a prefeito de Cuiabá, anunciou que, se eleito, irá cancelar todos os contratos entre a Prefeitura de Cuiabá e empresas de sua família.

Uma das empresas afetadas seria a Construtora Nhambiquaras, que oferece serviços de infraestrutura como recapeamento e construção, e tem como sócios Rômulo Botelho e Eduardo Rodrigo Botelho, irmão e filho do deputado, respectivamente.

Botelho tem sido alvo de críticas de adversários políticos sobre o tema, que ele considera infundadas e feitas de “má-fé”. Em entrevista à rádio CBN Cuiabá nesta terça-feira (2), o deputado afirmou que a contratação dessas empresas, mesmo sem ligação formal, não seria compatível com sua administração.

“Entrando na Prefeitura, a primeira coisa que vou fazer é uma revisão minuciosa dos contratos. Qualquer contrato com parentes meus será excluído. Não é adequado ter um parente de primeiro grau prestando serviço para a Prefeitura”, declarou.

Botelho lembrou que, ao assumir a presidência da Assembleia Legislativa em 2015, também fez uma limpeza nos contratos com empresas de sua família, incluindo a retirada de contratos de locação de veículos. “A primeira coisa que fiz foi pedir a retirada por não ser compatível. Faremos isso com a maior transparência possível”, garantiu.

Transporte Público

Outra questão mais complexa envolve a concessão do transporte público em Cuiabá, onde uma das empresas também tem como sócio seu irmão, Rômulo Botelho. O deputado explicou que, por se tratar de uma concessão, o rompimento seria mais complicado.

“O transporte é diferente. Não é um contrato simples, é uma concessão. Romper essa concessão é mais complexo. Mas faremos melhorias necessárias”, afirmou.

Entre as melhorias prometidas, Botelho destacou a implantação de um aplicativo para informar os horários do transporte e a imposição de um tempo máximo de espera de 30 minutos. “Ninguém pode esperar mais que isso”, concluiu.

Matheus

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