Há 14 dias no cargo, Stopa bloqueia contratações na Saúde e anuncia novas demissões

Diante das inúmeras operações, o prefeito em exercício José Roberto Stopa (PV) bloqueou as contratações temporárias no âmbito da Secretaria de Saúde de Cuiabá. Há 14 dias à frente da Prefeitura, o atual chefe do Executivo tem optado por adotar medidas mais rígidas com relação às denúncias que resultaram no afastamento do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB).

Inclusive, Stopa garante que irá promover novas exonerações na pasta e em outros departamentos do Palácio Alencastro. Ele afirma que respeita a gestão plena da Secretaria de Saúde, mas o bloqueio foi necessário diante dos questionamentos feitos pelo Ministério Público

por meio da Operação Capistrum, deflagrada no dia 19 de outubro, apura a contratação irregular e pagamento ilegal de prêmio saúde.

“Estamos aqui para avançar e não polemizar. Conversei com a secretaria de saúde e travei as contratações. Fizemos sim algumas demissões e vamos fazer outras no universo da Prefeitura, inclusive, até de alguns DAS que a gente considera que precisam ser substituídos, vamos fazer sim. Bloqueamos para novas contratações, bloqueamos o sistema. Mesmo respeitando a gestão plena, mas precisamos ter o poder do que está acontecendo ali”, revelou Stopa em entrevista ao programa A Notícia de Frente na manhã desta segunda-feira (1º).

Na semana passada, o prefeito em exercício determinou a exoneração de 116 comissionados que integravam os 259 contratos que estão sendo questionados pelo Ministério Público Estadual (MPE) e a Polícia Civil.

“Promovemos sim as exonerações, precisavam ser feitas, mas eram 259, o prefeito Emanuel Pinheiro já havia feito 143, e a gente tem que entender que quem contratou foi o próprio secretário Huark”, explicou, retirando a responsabilidade do emedebista das irregularidades.

Emanuel Pinheiro vem tentado rever o afastamento, mas a situação é complicado, porque além de ter o pedido rejeito para reverter o afastamento, ele também acabou sendo atingido por outra decisão na esfera cível que o deixa fora da prefeitura por 90 dias.

Fonte: leiagora

Matheus Augusto